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O que é a infertilidade? 

Espermograma

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         Cerca de 15% dos casais não conseguem engravidar dentro de um ano e procuram tratamento médico para infertilidade. Um em cada oito casais encontra problemas ao tentar conceber seu primeiro filho e um em cada seis quando tenta conceber um filho subsequente. Três por cento das mulheres que atualmente estão tentando engravidar permanecem involuntariamente sem filhos, enquanto 6% das mulheres férteis não conseguem ter tantos filhos quanto desejariam. 

       Em 50% dos casais sem filhos involuntariamente, é encontrado um fator associado à infertilidade masculina, geralmente associado a parâmetros anômalos do sêmen. Por esse motivo, todos os pacientes do sexo masculino pertencentes a casais inférteis devem ser submetidos a avaliação médica por um urologista treinado em reprodução humana masculina.

          O espermograma é o principal exame de avaliação, devendo ser o primeiro a ser solicitado na investigação do homem infértil. Cerca de 80% dos homens com dificuldade de engravidar suas esposas apresentam baixa concentração dos espermatozoides associada à diminuição da motilidade e/ou alteração da sua morfologia.

     Embora necessário, o espermograma é um exame altamente variável, podendo alterar o resultado se coletado em dias diferentes. Sendo assim, é preciso uma segunda coleta sempre que o primeiro resultado estiver alterado. Um período de abstinência sexual de 2 ou 3 dias deve ser respeitado antes da coleta. O exame deve ser realizado em laboratório ou clínica especializada através da masturbação, em um recipiente de vidro ou de plástico especial com uma abertura ampla, evitando a perda de material.

          A metodologia de análise segue as determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em sua versão mais atualizada do Manual de Laboratório da OMS para o Exame e Processamento de Sêmen Humano (5ª ed.): 

Parâmetros                                                                  (Percentil 5 – IC de 95%)

Volume seminal (ml)                                                                 1.5 (1.4-1.7)

Contagem total de espermatozoides (106/ ejaculado)                39 (33-46)

Concentração de espermatozoide (106 /ml)                               15 (12-16)

Motilidade total                                                                         40 (38-42)

Motilidade progressiva (%)                                                          32 (31- 34)

Morfologia (formas normais, %)                                                    4 (3-4)

PH                                                                                                 > 7,2

Leucócitos peroxidase-positivos (10 6 / mL)                                   <1,0

Zinco seminal (μmol / ejaculado)                                                   > 2.4

Frutose seminal (μmol / ejaculado)                                                > 13

Glucosidase neutra seminal (mU / ejaculado)                                < 20

       Há um consenso de que a análise do sêmen deve seguir essas diretrizes. No entanto, também ficou claro a partir de estudos científicos que testes mais complexos que vão além da análise do sêmen podem ser necessários, particularmente em homens pertencentes a casais com perda recorrente de gravidez por concepção natural ou tecnologias de reprodução assistida (TARV) e homens com infertilidade masculina inexplicada. 

     Portanto, deve-se ter cautela na utilização do espermograma para diagnóstico de infertilidade masculina. Homens apresentando os parâmetros dentro da referência sugerida como normal, ainda assim, podem apresentar dificuldade para engravidar suas parceiras. Embora o espermograma tenha como objetivo auxiliar os médicos a estimar a fertilidade relativa de um determinado indivíduo, os parâmetros seminais definitivamente não permitem a classificação definitiva dos pacientes em férteis ou inférteis.

       Diversas patologias podem estar relacionadas a uma má qualidade na produção de espermatozóides:

  • criptorquidia (uni ou bilateral);

  • varicocele;

  • torção testicular e trauma;

  • infecções genito-urinárias;

  • exposição a toxinas ambientais;

  • medicamentos gonadotóxicos (drogas anabolizantes, quimioterápicos, etc.);

  • exposição a radiação ou agentes citotóxicos.

        Por isso é muito importante uma consulta com o especialista para orientações, diagnóstico e um adequado tratamento. 

   Agende uma consulta e tire suas dúvidas!

 

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